A TICAL é conhecida como a 'Conferência de Diretores TIC da América Latina'. Mas quem são eles? Suas histórias com as TIC, seus papéis nas universidades, seus trabalhos? Nesta série de entrevistas, conversaremos com cinco responsáveis pelas TIC de diferentes partes de nossa região que já confirmaram sua participação na TICAL2018 e no 2º Encontro Latinoamericano de eCiência. Juntos, eles ajudam a construir o grande mosaico que são os eventos que acontecerão entre os dias 3 e 5 de setembro, em Cartagena. Da Argentina vem nossa primeira “peça”, o diretor de TI do Instituto Tecnológico de Buenos Aires (ITBA), Javier Apat. Conheça-o melhor nas seguintes linhas.
Olá Javier! Conte-nos um pouco sobre você e sua relação com as TIC. Como você chegou a TICAL2018 e ao 2º Encontro de e-Ciência?
Oi! Eu sou Javier Sebastian Apat, diretor de TI da ITBA, com mais de 11 anos de experiência no setor de educação. Entrei na organização em meados de 2015, com o objetivo de realizar a transformação digital da universidade, conseguindo estabelecer um plano estratégico de cinco anos chamado "IT reboot", que envolve a reorganização total da área de TI, a criação de novos serviços, a mudança total de infra-estrutura e a implementação de novas aplicações, com o objetivo de alcançar a transformação do modelo educacional.
Antes da minha inclusão na ITBA, trabalhei como Líder de Serviços na Pragma Consultores, trabalhando com clientes importantes do país e da região. Além disso, trabalhei como Subsecretário de Informática nas Faculdades de Engenharia e Social da UBA. Sou graduado em Engenharia de Computação pela UBA e tenho graduação em Análise de Sistemas pela mesma Universidade. Também possuo Pós-Graduação em Gestão de Negócios pela UADE.
Entre minhas especialidades estão Arquitetura Empresarial, Projeto de Planejamento Estratégico, Implementação de Serviços de TI e Agilidade, para o qual estou certificado em cada uma das práticas do Open Group, ITIL e da Scrum Alliance.
Meu primeiro TICAL foi o que aconteceu em Buenos Aires, em 2016, quando a organização enviou um convite ao reitor de nossa universidade para participar do evento. Durante os 3 dias em Buenos Aires, tive a oportunidade de conhecer e conversar com colegas do meu país e da América Latina; me pareceu uma experiência muito enriquecedora, razão pela qual decidi me aproximar da organização.
Qual é o seu trabalho e como você vê a importância de apresentá-lo em TICAL?
Nossa universidade é do tipo STEM, então nossos professores fazem uso intensivo de software nas aulas. Tradicionalmente, em nossa sede, instalávamos salas de aula com um grande número de computadores para atender à demanda.
Nos últimos tempos, novas tendências, como o aumento do uso de dispositivos móveis, a adoção de BYOD, a necessidade de usar softwares específicos e o aprendizado fora da sala de aula, trouxeram uma mudança na concepção dos laboratórios de computação tradicionais. Da TI, assumimos o desafio de incorporar essas novas tendências e encarar um projeto para "mobilizar" o aprendizado através da virtualização de nuvem, com o objetivo de que nossos alunos não dependam de uma máquina física específica para usar softwares.
A importância de apresentar este tipo de trabalho em TICAL, é conhecer a opinião dos pares; a troca que ocorre neste tipo de eventos resulta em novas ideias, progresso das coisas que fizemos e identifica problemas que não visualizamos. Claramente, muitos pontos de vista sobre o mesmo tópico contribuem para a melhoria contínua, algo que queremos para as nossas soluções.
Além da apresentação, quais são suas expectativas em relação aos eventos?
Eu tenho muitas expectativas. Reencontrar amigos que estiveram em edições anteriores, gerar novos amigos, incorporar conhecimentos, ver casos reais de implementação de TIC em outras universidades, conhecer novas tendências do setor e novas tendências tecnológicas. Não tenho dúvidas de que o TICAL 2018 será um evento que contribuirá muito para todos os participantes.
